26 julho 2013

Remédios transdérmicos, administrados por aplicações diretas ou por adesivos, liberam substâncias de modo constante dispensando métodos tradicionais


1 e
A nanociência, representada em filmes como o Homem de Ferro 3 e A Viagem Fantástica, deixou as telas de cinema para tornar-se realidade, por exemplo, na pesquisa de novos medicamentos para tratamento de diabetes, dores crônicas, náuseas, hipertensão e anticoncepcionais. Em 1940, o cientista Albert Sabin, criador da vacina contra a poliomielite, já pesquisava o uso de nanopartículas de ouro no tratamento de reumatismo.
A tecnologia avançada permitirá que pacientes não precisem mais ingerir medicamentos em forma de comprimidos ou aplicar injeções. Já estão no mercado os remédios transdérmicos, administrados por aplicações diretas ou por adesivos que liberam a substância de modo constante. A principal vantagem é a de eliminar ou reduzir os efeitos colaterais.
“Em pouco tempo não vamos precisar tomar mais nada por via oral. No futuro todos os medicamentos serão transdérmicos. Quando a pessoa estiver com dor de cabeça, vai passar o medicamento na têmpora e a dor vai melhorar. No futuro, não vai precisar mais engolir um remédio”, explica o professor de biotecnologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Marco Botelho.
Segundo Botelho, há estudos para que a aplicação de insulina em pacientes com diabetes dispensem o uso de agulha para dar lugar ao remédio transdérmico. O tratamento de tumores também pode ser beneficiado, com o uso de medicamentos inteligentes, em doses muito menores, que reconhecem e atacam diretamente o tecido doente. Tudo isso é fruto da nanotecologia, explicou.
O avanço nos estudos da ciência também abriu caminho para os nanocosméticos. Atualmente, o setor empresarial já oferece produtos de preenchimento de rugas por meio de micropartículas de rejuvenescimento, protetor solar mais potente e maquiagem com brilho diferenciado.
A Agência Brasileira de Inovação – antiga Finep – tem em curso uma chamada pública no valor de R$ 30 milhões para o desenvolvimento de produtos ou processos inovadores. O edital voltado para a nanotecnologia prevê R$ 8 milhões em pesquisas na área higiene pessoal, perfumaria e cosméticos.
De acordo com o coordenador de micro e nanotecnologias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Flávio Plentz, o Brasil é o segundo mercado de produtos cosméticos e de higiene pessoal no mundo. “É uma área de muito sucesso. Temos várias empresas produzindo e comercializando produtos na área de nanocosméticos. Tem muitos grupos de pesquisas ativos e é uma área que tem impacto econômico muito grande”, analisa.
No país, o grupo Boticário investe 2,5% de seu faturamento anual em pesquisas na área de nanotecnologia. A empresa trabalha com estudos no setor desde 2002 e já tem no mercado produtos anti-idade e filtros solares que atuam na redução de rugas.
“Com a evolução das pesquisas, chegamos também ao pioneirismo da triplananotecnologia, que tem como diferencial a chamada “liberação direcionada”, ou seja, as minúsculas partículas de ingredientes ativos penetram nas diferentes camadas da pele de acordo com a necessidade de cada uma delas”, explica o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do grupo, Richard Schwarzer.

18 fevereiro 2013

Empreender não é tudo

Faz algum tempo que a mídia bombardeia nossos ouvidos com o tema empreendedorismo e nos leva a acreditar que buscar soluções empresariais no mercado de trabalho é a solução de todos os nossos dilemas.

Permitam discordar e confessar minha indignação para como esse tema é tratado: apenas na superfície. Cada vez mais pessoas se vêem a beira de abismos e, no desespero, optam por empreender… parece tão fácil.

Uma coisa é ter um nicho de mercado pedindo uma ação, outra é você precisar “criar” um espaço no meio empresarial. Por mais interessante que seja a idéia, nesse inóspito ambiente querer NÃO É poder, muito pelo contrário. Suas mirabolantes vontades serão apenas laboratório para aqueles que, de fato, as farão crescer e gerar renda. Para você restarão os estoques, as contas e os credores batendo insistentemente na sua porta, cliente que é bom… esqueça!

Arriscar… Ousar… Essas são as palavras atiradas aos quatro cantos, mas só arrisque se você puder perder! Caso suas parcas economias sejam tudo que você tem para empreender: desista! Desista antes que seja tarde… Caso seu berço não seja de ouro: desista! Desista antes que você comprometa pessoas que você ama…

Caso suas idéias sejam originais, interessantes e inovadoras… pense bem antes de conta-las ao mercado. Em breve vais dá-las de bandeja a quem mais temia!

18 julho 2012

Rumo a erradicação da poliomielite


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10/07/2012
Rumo à erradicação da poliomielite
Tipo de artigo: PRIMARY

The Lancet. 2012; doi:10.1016/S0140-6736(12)60648-5.

Eficácia das vacinas monovalentes, bivalentes e trivalentes
Eficácia das vacinas monovalentes, bivalentes e trivalentes
Introdução
O Paquistão e o Afeganistão são dois dos três países que ainda restam para interromper a transmissão do poliovírus do tipo selvagem. A crescente incidência de poliomielite nesses países durante 2010 e 2011 levou a Diretoria Executiva da OMS em janeiro de 2012 a declarar a erradicação da poliomielite um "programa de emergência para a saúde pública mundial". Nosso objetivo foi estabelecer por que a incidência está aumentando nesses países apesar de programas inovadores que incluem a introdução de novas vacinas.
Métodos
Foi feita uma análise de caso-controle baseada em um banco de dados de 46.977 crianças com idade de 0 a 14 anos com manifestação de paralisia flácida aguda entre 1 de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2011. O histórico de vacinação das crianças com poliomielite foi comparado com o de crianças com paralisia flácida aguda devida a outras causas a fim de estimar a eficácia clínica de vacinas orais contra o poliovírus (VOP) no Afeganistão e no Paquistão por regressão logística condicional. Foi feita a estimativa da cobertura de vacina e da imunidade da população induzida por vacina específica do sorotipo em crianças com idade de 0 a 2 anos. Avaliou-se sua associação com a incidência de poliomielite ao longo do tempo em sete regiões do Afeganistão e do Paquistão.
Constatações
Entre 1 de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2011, houve 883 casos de poliomielite de sorotipo 1 (710 no Paquistão e 173 no Afeganistão) e 272 casos de poliomielite de sorotipo 3 (216 no Paquistão e 56 no Afeganistão). A eficácia clínica estimada de uma dose de VOP trivalente contra poliomielite de sorotipo 1 foi de 12,5% (95% IC 5,6—18,8) em comparação com 34,5% (16,1—48,9) para VOP monovalente (p = 0,007) e 23,4% (10,4—34,6) para VOP bivalente (p = 0,067). A VOP bivalente foi não inferior em comparação com a VOP monovalente (p = 0,21). A cobertura de vacinação diminuiu durante o período de 2006 a 2011 nas Áreas Tribais Sob Administração Federal (FATA), Baluquistão e Khyber Pakhtunkhwa (Fronteira do Noroeste) no Paquistão e no sul do Afeganistão. Embora parcialmente mitigada pelo uso de vacinas mais eficazes, essa redução de cobertura resultou na diminuição da imunidade da população induzida por vacina ao poliovírus de sorotipo 1 na FATA e no Baluquistão e o respectivo aumento de incidência de poliomielite.
Interpretação
A eficácia da VOP bivalente é comparável à da VOP monovalente e pode, portanto, ser usada para erradicar a poliomielite de sorotipo 1 e minimizar os riscos de surtos do sorotipo 3. No entanto, a diminuição na cobertura das vacinas em partes do Paquistão e do sul do Afeganistão limitou bastante o efeito desta vacina.

O’Reilly KM, Durry E, ul Islam O, et al. The effect of mass immunisation campaigns and new oral poliovirus vaccines on the incidence of poliomyelitis in Pakistan and Afghanistan, 2001–11: a retrospective analysis. The Lancet. 2012; doi:10.1016/S0140-6736(12)60648-5.

23 janeiro 2012

Acidentes - Vacine-se Já!


Já estamos tão acostumados a escutar notícias sobre acidentes e tragédias que nem mais percebemos sua real dimensão e acabamos descuidando de sua prevenção.
Para se ter idéia do tamanho dos números, podemos comparar com a queda de um avião, há não muito tempo atrás a queda de uma aeronave no coração da Amazônia comoveu o país, depois foi a vez do vôo que se dirigia para a França se despedaçar no mar e novamente ser manchete por muitas semanas (que continua até hoje, em noticiários esporádicos). Pois bem, no Brasil morrem de forma violenta cerca de 240 (duzentas e quarenta) pessoas por dia, a maioria jovens, e isso representa um “Boing” caindo diariamente.

No verão os acidentes de trânsito e os afogamentos batem tristes recordes, aumentando cada vez mais as estatísticas, mas as ações preventivas continuam ineficazes, parece que estamos anestesiados e certos de que nada de ruim nos acontecerá, pois são apenas notícias e não nos dizem respeito.

Quem de nós não sabe que direção e álcool não combinam? Alguém arrisca desconhecer a necessidade do uso do cinto de segurança e do capacete? Atravessar a rua em somente em faixas de pedestres será mesmo necessário? Por que respeitar os limites de velocidade?

Podemos ficar enumerando as atrocidades que cometemos e fingimos desconhecer em nosso dia a dia, para depois lamentarmos e procurar culpados ao nosso redor e nas instâncias superiores, assim fica mais fácil seguir praticando nossos dolos sem peso na consciência.

A ordem é Vacine-se Já! 

Reveja suas atitudes, avalie as conseqüências. O fato de “estar de férias” não é desculpa para não proteger a si, aos seus e aos outros. A pressa e o estresse diário dos momentos de trabalho, não podem ser substituídos pela negligência, pois você não trocou de biografia, apenas está mais relaxado e precisa voltar para casa com as baterias recarregadas.

Pense nisso!

17 janeiro 2012

Retorninho...


A Medicina é uma arte, um sacerdócio, disso ninguém duvida ou coloca em suspeita. Porém, ao mesmo tempo todos aceitam o fato de que de médico e louco todo mundo tem um pouco. Na primeira uma verdade irrefutável, na segunda um mito totalmente desprovido de lógica.

Para que alguém chegue a condição de médico ele deve ter passado por diversas e árduas etapas, que iniciam muito antes da fase universitária, pois para ser estudante de medicina há que superar um sem números de concorrentes, todos eles bem preparados, porém somente alguns terão a chance de entrar para o seleto grupo de acadêmicos da medicina.

É durante o período de universidade que as provações mostram-se mais penosas e nem todos conseguem alcançar a glória da formatura. Até esse instante só existem glórias. O drama começa no “Day after”, pois após tantas agruras, imagina-se o Olimpo para quem já ultrapassou todas essas fases... coitado!

Não imagina o recém-formado que o mundo conspira contra, qualquer um desconfia de seus diagnósticos e uma minoria segue suas orientações. Lamentável. Até os balconistas de farmácia sabem mais que ele. Lamentável. Caso peça exames complementares, bons técnicos mostram-se seus algozes e cravam pesadas farpas em suas hipóteses. Lamentável.

Quando o profissional alcança um status mais ameno e já consegue estabelecer suas hipóteses, apesar das nefastas influências do meio onde está inserido, surge o fantasma do “retorninho”. Já não basta acolher, escutar, examinar, formular hipóteses, prescrever e arcar com a responsabilidade desses atos e ainda tem que escutar quando será o “retorninho”, em outras palavras: quando irá prestar um novo atendimento a custo zero, dividindo por dois aquilo que recebeu como honorários no primeiro momento. Lamentável.

A legislação brasileira já reconhece a inexistência dessa monstruosidade, mas a cultura popular insiste em manter viva uma prática que desmotiva, descaracteriza e inviabiliza a atividade profissional médica.

Até quando?

06 dezembro 2011

VACINA CONTRA HPV É RECOMENDADA NOS EUA PARA MENINOS DE 11 A 12 ANOS



Imunização previne verrugas genitais, câncer anal, displasias e lesões pré-cancerígenas anais

São Paulo, 06 de dezembro de 2011 – Especialistas do Comitê Consultivo de Práticas de Imunização dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (uma espécie de Programa Nacional de Imunização do Brasil) votaram a favor da recomendação de que meninos de 11 a 12 anos de idade sejam vacinados com a vacina quadrivalente (conhecida comercialmente como Gardasil) contra o Papilomavírus Humano (HPV). A imunização é recomendada para prevenir verrugas genitais causadas pelo HPV tipos 6 e 11 e o câncer anal causado pelos tipos 16 e 18 do vírus, displasias e lesões pré-cancerígenas anais causadas pelo HPV tipos 6, 11, 16 e 18.

O comitê também decidiu pela manutenção da inclusão da vacina quadrivalente no programa público de Vacinas para Crianças, tanto para homens como para mulheres. Além disso, recomendou que a vacina quadrivalente seja administrada em homens de 13 a 21 anos de idade que não tenham sido anteriormente vacinados ou que não tenham completado a série de três doses, e que a série de vacinação seja iniciada aos 9 anos de idade ou a critério de cada médico.

Propagação

A infecção por HPV atinge cerca de 630 milhões de pessoas no mundo. Estima-se que os tipos 16 e 18 do vírus causem de 40% a 50% dos cânceres vulvares e 70% dos cânceres vaginais, bem como 85% dos casos de câncer anal nas mulheres. A infecção pelo HPV também está relacionada a cerca de 40% dos casos de câncer de pênis e de 70% a 80% dos de câncer anal em homens. Para se ter uma ideia, oito em cada dez indivíduos sexualmente ativos entrarão em contato com o vírus no decorrer de suas vidas.

Nos Estados Unidos, estima-se que de 75% a 80% dos homens e mulheres serão infectados pelo HPV durante a vida. Para a maioria, o HPV desaparece espontaneamente. No entanto, para aqueles que não eliminam determinados tipos, o HPV pode causar câncer de colo do útero, vaginal e vulvar em mulheres, além de câncer anal e verrugas genitais em homens e mulheres. Não existe uma forma de se prever quais pessoas eliminarão ou não o vírus.

O HPV pode permanecer no organismo sem qualquer sintoma por meses e até anos. Os tumores malignos, por exemplo, podem demorar de 10 a 20 anos para se desenvolver. A probabilidade de contágio também é alta, varia de 50% a 80%, e o vírus pode ser transmitido mesmo que esteja latente (sem manifestação visível).

A maioria dos tipos de HPV não causa nenhum tipo de sintoma e desaparece espontaneamente sem tratamento, o que significa que muitas pessoas não sabem que são portadoras. Por esse motivo, o HPV extrapola o controle tradicional das DSTs. Pode propagar-se por meio de contato com mão, pele, roupa e objetos, embora seja menos provável. Nesse cenário, é extremamente importante levar em consideração outros meios de prevenção.

Sobre a vacina quadrivalente

A vacina quadrivalente contra o HPV é a única que protege contra quatro tipos do papilomavírus humano (6, 11, 16 e 18). Atualmente é indicada, no Brasil, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos para a prevenção de cânceres de colo do útero, da vulva e da vagina causados pelo HPV tipos 16 e 18, das verrugas genitais provocadas pelo HPV tipos 6 e 11 e das lesões pré-cancerosas ou displásicas causadas pelo HPV tipos 6, 11, 16 e 18.

Em maio de 2011, a vacina quadrivalente contra o HPV também foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a prevenção de verrugas genitais causadas pelo HPV 6 e 11 em meninos e homens de 9 a 26 anos. A aprovação tem como base estudo publicado no New England Journal of Medicine, que comprova a redução de 90% das lesões genitais externa.
O estudo clínico, que acompanhou 4.065 homens de 16 a 26 anos em 18 países, comprova a eficácia da vacina contra lesões relacionadas aos tipos 6,11, 16 ou 18 do HPV. O objetivo da pesquisa era demonstrar que a vacina quadrivalente contra o HPV reduz a incidência de lesões genitais externas, comparado ao grupo placebo. A mesma investigação comprova a eficácia da vacina na prevenção de câncer anal em homens e mulheres para a prevenção de neoplasia intraepitelial (lesão precursora de câncer) anal causada pelos tipos de HPV 16 e 18 em homens e mulheres de 9 a 26 anos de idade.

Em dezembro de 2010, a vacina quadrivalente foi aprovada nos Estados Unidos pelo Food and Drug Administration para a prevenção de câncer anal causado por HPV tipos 16 e 18 e para a prevenção da neoplasia intra-epitelial anal em homens e mulheres de 9 a 26 anos de idade.

A vacina quadrivalente contra o HPV é administrada em três doses, com aplicação intramuscular. A primeira pode ser aplicada em data escolhida, a segunda dose é administrada dois meses após a primeira e a terceira dose, seis meses após a primeira. O impacto da vacinação em termos de saúde coletiva se dá pela vacinação de um grande número de mulheres em todo o mundo, com a ‘imunidade de grupo’, ou seja, diminui a transmissão entre as pessoas. O papilomavírus humano também causa lesões mutilantes das genitálias feminina e masculina.


Original disponível em: http://www.akna.com/emkt/tracer/?1,673911,5d86644b,429f

16 novembro 2011

A importância do Pediatra na sala de parto

Os casais sonham com seu(s) (suas) filho(s) (as) ao menos durante os nove meses da gravidez e, a cada minuto que a data se aproxima, surgem diversas dúvidas e temores de como se dará o parto, como o bebê reagirá nos primeiros momentos, quando vai poder amamentar, que roupinhas deve levar, entre outras tantas aflições desse gostoso período.

Nesse tempo todo de gestação eles estão sendo acompanhados pelo(a) seu(sua) obstetra, que, com certeza, está monitorando todo o crescimento e desenvolvimento do bebê. Acontece que quando ele nascer é o PEDIATRA que vai acompanhar o neonato desde o primeiro minuto de vida e, para isso, faz-se fundamental conhecer com antecedência como tudo transcorreu até aquele desejado momento.

São poucas as pessoas, em muitas regiões, que buscam conhecimentos com o pediatra antes do parto e isso faz toda a diferença! O médico vai conhecer melhor aquela família, suas tendências e suas angústias com relação ao bebê. Também vai poder auxiliar na escolha do primeiro enxoval e da primeira receita.

Tão importante quanto conhecer a família, é atender o recém-nascido na sala de parto. esta é a melhor forma de diminuir a mortalidade infantil e combater os problemas causados por lesões neurológicas. Para se ter uma idéia da importância do tema, em 1994, no Brasil, das 87.304 mortes antes do primeiro ano de vida, 23% ocorreram devido à asfixia no nascimento.

O nascimento é um dos momentos mais importantes do ser humano. Do ponto de vista médico, envolve extraordinária adaptação orgânica realizada nos primeiros minutos de vida e que se traduz em mudanças circulatórias e respiratórias radicais:

Durante a vida intra-uterina, o feto não utiliza os pulmões para oxigenar o sangue e esta função é desempenhada pela placenta. Como os pulmões ainda não expandem, também não têm capacidade para tolerar todo o fluxo circulatório, que somente acontecerá quando sair do ventre materno. Nesse período o sangue é desviado da circulação pulmonar fetal através de um canal arterial e uma abertura entre os lados direito e esquerdo do coração. Logo após o nascimento e o corte do cordão umbilical, estes canais fecham-se e as artérias pulmonares dilatam-se: está apta a circulação pulmonar para a oxigenação do sangue. É um fenômeno complexo que se processa naturalmente, mas que, às vezes, pode precisar de supervisão e intervenção pediátrica preparada, em razão de eventuais complicações.

Nesta fase, o maior risco para o recém-nascido se dá quando, por qualquer razão, o fluxo placentário é interrompido (antes do nascimento) ou a atividade pulmonar demora alguns minutos para tornar-se operante (após o nascimento). Nestes casos, a oxigenação sangüínea é comprometida. É o que chamamos de anoxia neonatal.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP, “o nascimento é o momento mais perigoso para o ser humano em toda a sua existência, porque a chance de haver alguma intercorrência com lesão cerebral é maior nesse momento do que no resto da vida. Na verdade, vencer o nascimento de maneira saudável como ocorre com a maioria é um feito da natureza. Quando ocorre qualquer problema, a atuação do pediatra é fundamental. É muito importante a presença do profissional bem treinado para fazer o que é preciso da maneira mais rápida possível”.

Agora que você já sabe, não pense duas vezes para escolher o Pediatra que irá assistir ao nascimento de seu (sua) filho(a) e garantir o máximo de segurança para a saúde dessa pessoa tão importante que está chegando.

18 setembro 2011

Cuidado com as mamadeiras! Elas podem conter Bisfenol A!

As mamadeiras brasileiras, em especial aquelas feitas de policarbonato podem conter um composto chamado Bisfenol A (BPA). Especialistas descobriram que quando os objetos de plástico são expostos a altas temperaturas, como o aquecimento no micro-ondas ou no banho-maria, liberam a tal substância

Leia mais sobre esse produto:

Bisfenol A (BPA) é um composto orgânico com dois grupos funcionais fenol. É usado para fazer plástico policarbonato e resinas epóxi, juntamente com outras aplicações.

Conhecido por ser estrogênico desde meados de 1930, as preocupações sobre o uso do Bisfenol A em produtos de consumo foram regularmente relatados na mídia a partir de 2008, após vários governos divulgarem relatórios questionando a sua segurança, o que levou alguns varejistas canadenses e europeus a remover produtos que o contenham de suas prateleiras.

Um
relatório de 2010 dos Estados Unidos Food and Drug Administration (FDA) levantou preocupações adicionais sobre a exposição dos fetos, bebês e crianças pequenas. [1] Em setembro de 2010, o Canadá se tornou o primeiro país a declarar o BPA como uma substância tóxica. [2] [3] na União Europeia e no Canadá o uso BPA é proibido em mamadeiras [4].

O bisfenol-A está presente em muitos tipos de plásticos. Para identificá-lo, procure por um número na embalagem, geralmente gravado no fundo. Os plásticos de números 3 e 7 são os que trazem maior risco de liberarem a substância após o contato com líquidos aquecidos ou detergentes fortes. Os de número 5 não apresentam riscos. Existem também produtos com o alerta "livre de BPA", o que significa que ali não há bisfenol-A.

Referências:
  1. "Update on Bisphenol A for Use in Food Contact Applications: January 2010". U.S. Food and Drug Administration. 15 January 2010. Retrieved 15 January 2010.
  2. Canada Gazette Part II 144 (21): 1806–18. 13 October 2010. http://www.gazette.gc.ca/rp-pr/p2/2010/2010-10-13/pdf/g2-14421.pdf.
  3. Martin Mittelstaedt (13 October 2010). "Canada first to declare bisphenol A toxic". The Globe and Mail (Canada).
  4. EU to ban Bisphenol A in baby bottles in 2011 101125

20 julho 2011

Pediatra: uma espécie em extinção!

Hospital em MG não tem pediatras, mesmo com salário de R$ 16 mil

Unidade de saúde é a única credenciada junto ao SUS na região. Prefeitura de Santos Dumont se ofereceu para administrar o hospital.

Leia mais em: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/07/hospital-em-mg-nao-tem-pediatras-mesmo-com-salario-de-r-16-mil.html

Servidores abraçam maternidade de BH em protesto por falta de médicos

Segundo sindicato, unidade está funcionando com metade dos leitos. Fhemig informa que segue normas e que há vagas para contratação.

Leia mais em: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/07/servidores-abracam-maternidade-de-bh-em-protesto-por-falta-de-medicos.html

Descredenciamento de pediatras preocupa Secretaria de Saúde de Londrina

Leia mais em: http://londrina.odiario.com/londrina/noticia/444760/descredenciamento-de-pediatras-preocupa-secretaria-de-saude-de-londrina

 
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