31 março 2011

Sustainability in Health

Much has been heard in sustainability, and environmentalists were the pioneers in protecting the natural environment and its exploitation by man. Then came the architects, concerned about the visual pollution of big cities and the waste of energy and water sources in modern buildings. Economists have hitched a ride on this idea and soon launched the idea of ​​sustainable economy, or we spend on intelligence not to miss over there soon, too bad they themselves do not have the speech itself is used to prevent the global economic crisis.

But what of Health Sustainable? We can save our health to achieve longevity? It is not that kind of sustainability that I mean to address the issue in public health. It turns out that the Federal Constitution guarantees full health care to every resident within our borders, but lacks the formula, almost magical, to comply with that determination. In spite of this legal information, we have a population with a distorted level of their health needs, yet we are compelled to buy her own ideas imposed by the pharmaceutical and hospital equipment. This is increasingly looking for ways to sophisticated diagnoses and medications that promise cures doubt that even God.

How to match patients increasingly demanding and proportionally more resources are finite and scarce?


It seems that sustainability fits in that context sensitive and will require a lot of professionals involved with the general population, especially those with low incomes and tenuous cultural condition. It is up to doctors, dentists, nurses, community workers and all those involved, directly and indirectly with this kind of audience, get a job determined to show that ninety (90) percent of cases of public health are managed and resolved at the primary level and sophisticated tests that should have their hours and time in the moments that are required, so that should not be wasted just to please a more informed patient, or to streamline the care that happens in spurts in the day-to-day basic health units.

Sustainability is humanized, with adequate time to listen to the complaints of patients, but also expresses compliance with the guidelines prescribed because not enough large prescriptions of drugs for each of the symptoms if the patient does not follow the diet required, not comply with requests to do a regular physical activity, among other demands, no remedy will be effective alone, no examination, no matter how improved it is, will be able to prevent the progression of chronic and degenerative diseases, most often present in a population that reaches record highs of longevity.

It is vital to think of solutions with this level of resolution, under pain of seeing our resources drain away in a short time and health to be only a constitutional goal, without the slightest chance of being achieved.

Especialista critica pressão por novas tecnologias

A Tecnologia da Informação voltada para a saúde foi debatida durante o Congresso de Gestão em Saúde - Unidas. Um dos palestrantes -o médico cirurgião geral e diretor comercial da Medinsight-Evidências, Fernando Fernandes- fez críticas a aspectos que, em sua opinião, levam a perversões do sistema de saúde.

Segundo Fernandes, existe uma escassez de novas drogas efetivas, já que a invenção de medicamentos demanda fortunas e acabam causando pequena melhora, resultando em um baixo custo-benefício. O especialista citou como exemplo a antiga e simples ideia de lavar a mão, que demanda baixo custo e representou grande avanço. Como contraponto, ele cita o robô que auxilia em procedimentos cirúrgicos como uma ideia complexa, de alto custo e pouco avanço.

"Existe uma pressão por prescrição, devido à oferta excessiva. É um sistema sem processo eficiente de incorporação."

Segundo ele, a implementação de novidades tecnológicas com embasamento científico ajudaria a conter desperdícios no setor. Assim, a ciência serviria para avaliar a sustentabilidade de cada inovação, por meio de revisão da literatura, estudos randomizados com grandes amostras, entre outros fatores. Para Fernandes, é preciso derrubar o mito de que tudo o que é novo é melhor: a tecnologia mais cara deve ser implementada desde que traga resultados concretos, com foco no paciente.

"Dá para pagar tudo, desde que não haja desperdícios."

Anti-coronelismo

Fernando Fernandes foi ovacionado pela plateia quando defendeu o fim do coronelismo na saúde brasileira. Ele criticou grupos de médicos que monopolizam as atividades em cidades pequenas e operadoras que limitam bastante os tipos de práticas ou hospitais cobertos.

Fernandes também analisou o papel de algumas organizações que influem na gestão do setor. Ele elogiou o Conselho Federal de Medicina (CFM) por proibir os médicos de solicitar a marca do produto. No entanto, questionou a decisão do órgão de expor auditores no caso de negativas. "A não cobertura do plano de saúde por razões administrativas não são de responsabilidade do médico", disse.

O diretor também criticou o Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira (AMB). Segundo ele, esta foi uma boa iniciativa, mas feira sem embasamento.

Quanto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Fernandes criticou o fato de que medicamentos proibidos continuam no mercado e de que faltam registros dos principais OPMEs - Órteses, Próteses e Materiais Especiais- do País.
Já a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), na opinião de Fernandes, corrigiu distorções do setor, mas padroniza seu Rol de Procedimentos sem embasamento científico. Ele citou como exemplo a nova tecnologia conhecida como grampeador para hemorróida, que foi padronizada pelo órgão, mas depois se provou ser uma técnica recidiva. "Falta crítica", disse o médico-executivo.

Também presente como palestrante, o agente de padronização da ANS, Antônio Carlos Endrigo, defendeu a instituição, dizendo que todos os procedimentos que constam no Rol "têm evidencias científicas e que as críticas devem ser levadas diretamente para lá."

Endrigo citou como desafios globais da saúde a disparidade do acesso, os custos dos medicamentos, a disponibilidade do conhecimento e a prevenção de doenças. O agende falou sobre a necessidade técnica e organizacional no cuidado, já que sistemas baseados em papel não suportam o compartilhamento de informações.

"Técnicas modernas para atender necessidades de pacientes levam a ganhos de produtividade", disse Endrigo. Ele completou que o desejável é a interoperabilidade total e harmônica do setor, mas reconhece que esse é um ponto distante de ser alcançado.

30 março 2011

Paciente ou Cliente?

A palavra marketing tem um quê pejorativo e cheio de mistérios para a classe médica e também é assim para a maioria dos profissionais que labutam no setor saúde, sejam fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, dentistas, bioquímicos, entre outros. É claro que os conselhos de classe exercem profunda influência nessa predisposição negativa, todavia, a cada dia que passa centenas de novos profissionais são lançados ao mercado em seus vários segmentos e todos precisam de alguma forma encontrar um lugar ao sol. Como faze-lo? É preciso atualizar conceitos, por mais complicado que isso possa parecer. Em resumo: novas palavras para novos pensamentos!


O vocábulo paciente está impregnado com a idéia de agente passivo que busca um auxílio de um profissional, tido já até como um celibato como é o caso da medicina.


Hoje não basta a excelência técnica, é preciso que o profissional da saúde tenha novas competências para alcançar um diferencial e superar a grande concorrência.


Frederico Cohrs (2007), um gestor da saúde, lembra que a visão atual é trazer os profissionais da saúde à responsabilidade das suas profissões e tratar o paciente com mais participação na consulta, ouvi-lo com atenção, examiná-lo com atenção e cuidado, negociar preços de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, oferecer boas condições para que ele possa ser atendido pelo profissional. Então, começa a necessidade de uma nova denominação, a de cliente.


O cliente questiona, troca de fornecedor, não é fiel ao fornecedor e à marca, reclama mesmo que o serviço ou produto estejam adequados, mas não satisfizeram a expectativa do mesmo.


O contrário acontece com os clientes que tiveram suas expectativas alcançadas, seja na adesão ao tratamento proposto, seja na recomendação do serviço à sua rede de relacionamento, viabilizando o crescimento do profissional no mercado onde atua.


Esta é uma justificativa plausível para a mudança de uso da palavra paciente para cliente.

29 março 2011

A importância da pesquisa

Cada vez mais o mundo dos negócios está exposto ao global. As pessoas deixaram de ser meros consumidores e estão aptas a discutir sob vários pontos de vista com as empresas e seus representantes, às vezes com um arsenal de informações até então inimaginado. Satisfação já não é garantia, assim como qualidade deixou de ser fator de retenção há muito tempo. Nenhum produto ou serviço sobrevive sem um bom atendimento e qualidades desejadas.

Aí é que o problema surge: o que é um bom atendimento? E o que é qualidade? Infelizmente somos obrigados a descobrir isso no dia-a-dia, com um custo elevado e com riscos incalculáveis, mas, se quisermos sobreviver, precisamos conhecer estas condições que fazem o consumidor se tornar nosso cliente e, melhor que isso, nosso propagandista não remunerado.

Mas, estamos tão atarefados em organizar o serviço, repor estoques, gerenciar funcionários, sobreviver aos impostos, que quase não temos tempo para olhar para nosso cliente. Que coisa estranha, não? O cliente sabe cada vez mais sobre o que procura e à respeito de nós mesmos, todavia é um desconhecido para nossa organização.

Oh! Mundo cruel! O que fazer? Fingir que conhecemos é perigoso, desde pequenos somos lembrados de que mentira tem pernas curtas. Vamos enganar quem? De novo somos as vítimas!... O mundo conspira contra... será?

Claro que não! Precisamos de uma palavra mágica a nosso favor: pesquisa. Entretanto, chega de pesquisas de satisfação anestesiantes, basta de conhecer desejos e necessidades (que loucura dizer isso!), temos que entender a forma de consumo!

Parece coisa complicada... e é! Não pode ser conduzida por amadores, precisa tempo e paciência, que às vezes não temos, mas é a diferença entre sucesso e mesmice, também conhecida como commodities. Theodore Levitt (1980) disse que não existem produtos commodities, acredite nisso!

Precisamos conhecer nosso consumidor e futuro cliente no seu ambiente, isso sim faz a diferença: como ele faz ? porque faz dessa forma ? Responda essas questões e o céu é o limite! Pesquisa etnográfica, etnomarketing, antropomarketing, estratégia naturalista, dê o nome que quiser, mas faça-se um favor: conheça seu cliente!

Pediatras dobram recomendação de consumo diário de vitamina D

Sociedade Brasileira de Pediatria segue orientação de especialistas dos Estados Unidos, o que gera críticas de médicos brasileiros; vitamina é importante para os ossos e tem o Sol como sua principal fonte, além de alimentos como peixes e leite integral.


Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo


A Sociedade Brasileira de Pediatria vai dobrar a recomendação de consumo diário de vitamina D para crianças e adolescentes: o valor salta de 200 UIs (unidades internacionais) para 400 UIs por dia. A atualização será publicada em maio.

Especialistas brasileiros recomendam a exposição adequada de crianças ao Sol para que a nova meta diária de vitamina D seja alcançada

No Brasil, o cálculo de consumo de vitamina D é feito em microgramas. Cada UI equivale a 40 mcg. Segundo Elaine Martins Bento, presidente da Associação Paulista de Nutrição, 100 gramas de salmão têm 11,83 mcg de vitamina D ou 473,2 UIs. Cada 100 gramas de gema de ovo possuem 2,08 mcg de vitamina D ou 83,2 UIs.

A alteração do manual da SBP seguirá em parte as novas orientações da Academia Americana de Pediatria, publicadas no início deste mês. Nos EUA, as novas diretrizes recomendam o consumo de 400 UI para crianças de até 18 meses e de 600 UI para as mais velhas, independentemente da exposição solar.

A recomendação para consumo de cálcio continua a mesma: de 1 a 3 anos, 700 mg de cálcio; de 4 a 8 anos 1 g de cálcio.

Ossificação. O consumo de vitamina D é importante porque, junto com o cálcio, ela atua no processo de ossificação. Quando está em falta, pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. Em quantidades ideais, diminui o risco de osteoporose na fase adulta.

A principal fonte de vitamina D é a exposição diária à luz do Sol, por ao menos 15 minutos. É ele que estimula a síntese da vitamina no organismo. Alguns alimentos também são fontes, mas em quantidades insuficientes para alcançar as metas.

Segundo Virgínia Resende Silva Weffort, presidente do Departamento de Nutrologia da SBP, o Brasil não vai triplicar a recomendação diária (para 600 UIs) porque, teoricamente, a criança brasileira tem mais exposição à luz solar que as americanas.

"A gente entende que a criança com até 18 meses não se expõe ao Sol e, por isso, a ideia de profilaxia (suplementação de vitamina D com uso de medicamento) é necessária", diz Virgínia.

Para crianças maiores, explica, a suplementação só será necessária caso a criança não consiga atingir a quantidade de vitamina D recomendada apenas com alimentação e luz solar.

A nutricionista Bárbara Santarosa Peters, doutora em saúde pública, diz que dificilmente uma criança vai atingir 400 UIs por dia de vitamina D apenas com comida - mesmo que a alimentação seja rica em leite integral e peixes, fontes da vitamina.

"As crianças não alcançam nem a recomendação antiga, de 200 UIs, apenas com alimentação. Agora vai ficar mais difícil ainda. Será necessário estimular a exposição adequada dessas crianças ao Sol", diz.

Segundo Bárbara, muitas pessoas ainda acreditam que o Brasil não tem déficit de vitamina D por ser um país ensolarado, ao contrário dos Estados Unidos. Mas, em um trabalho feito com adolescentes do interior de São Paulo, ela constatou que 62% deles estavam com níveis baixos da vitamina - embora morassem em uma região ensolarada. "As discussões a respeito disso no Brasil ainda são muito recentes. Mas, sem suplementação com medicamentos ou fortificação dos alimentos, acho difícil alcançarmos a recomendação."

Hélio Fernandes da Rocha, do Departamento de Nutrologia da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, diz que vai seguir as recomendações, mas as considera desnecessárias para o Brasil. "Estamos nos baseando em pesquisas americanas porque não temos trabalhos brasileiros para contrapor os dados."

Para Rocha, os níveis de insolação no Brasil são suficientes para a criança atingir a quantidade necessária de vitamina D, sem precisar recorrer à medicação.

PARA LEMBRAR


No ano passado, tanto o Ministério da Saúde dos Estados Unidos quanto cientistas recomendaram o consumo de leite de vaca por adultos. Os motivos são a riqueza nutricional e a raridade de casos de intolerância e alergia ao produto. Segundo os especialistas, não se justifica retirá-lo da dieta sem ter certeza de que há algum problema de saúde que contraindique seu consumo.

Os pesquisadores reforçaram que não há evidências científicas de que o leite de vaca cause doenças respiratórias como a asma, por exemplo. Por outro lado, ainda é controverso que o leite seja benéfico para úlceras, por exemplo, como diz a sabedoria popular.

Não há motivo, portanto, para a maioria da população não seguir a recomendação que consta no Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, que preconiza três porções de leite e derivados por dia - uma porção é um copo de leite, por exemplo. Segundo a pasta, o leite é a melhor fonte de cálcio, mineral essencial para a saúde dos ossos, mas o País registra redução de consumo.

Sustentabilidade na Saúde

Muito se tem ouvido falar em sustentabilidade, os ecologistas foram os pioneiros em defender os ambientes naturais e a sua exploração pelo homem. A seguir vieram os arquitetos, preocupados com a poluição visual das grandes cidades e com o desperdício de fontes energéticas e da água nas edificações modernas. Os economistas pegaram carona nessa idéia e logo lançaram a idéia da economia sustentável, ou seja, vamos gastar com inteligência para não faltar logo ali adiante, pena que eles mesmos não tenham se utilizado do próprio discurso para evitar a crise econômica mundial.

Mas o que dizer de Saúde Sustentável? Podemos poupar nossa saúde para alcançarmos a longevidade? Não se trata desse tipo de sustentabilidade que me refiro ao tratar do tema no âmbito da saúde pública. Acontece que a Constituição Federal garante atenção integral à saúde a todo habitante dentro de nossas fronteiras, mas não apresenta a fórmula, quase mágica, para cumprir com essa determinação. Não bastasse essa informação legal, temos uma população com um nível distorcido de suas necessidades de saúde, ainda somos impelidos a comprar idéias mirabolantes impostas pela indústria farmacêutica e de equipamentos hospitalares. É cada vez mais presente a busca por meios diagnósticos sofisticados e medicamentos que prometem curas que até Deus duvida.

Como compatibilizar pacientes cada vez mais exigentes e recursos proporcionalmente mais finitos e escassos?


Parece que a sustentabilidade se encaixa nesse delicado contexto e vai exigir muito dos profissionais envolvidos com a população em geral, especialmente aquelas de baixa renda e tênue condição cultural. Cabe aos médicos, dentistas, enfermeiros, agentes comunitários e todos aqueles envolvidos, direta e indiretamente com esse tipo de público, começar um trabalho determinado a mostrar que noventa (90) por cento dos casos de saúde pública são gerenciados e resolvidos no nível primário e que exames sofisticados devem ter sua hora e vez nos momentos em que forem exigidos, de forma que não sejam desperdiçados apenas para agradar um paciente mais informado ou para agilizar o atendimento que acontece aos borbotões no dia-a-dia das unidades básicas de saúde.

Sustentabilidade significa atendimento humanizado, com o tempo adequado para escutar as queixas dos pacientes, mas expressa também o cumprimento das orientações prescritas, pois não bastam prescrições extensas de medicamentos para cada um dos sintomas apresentados, se o paciente não seguir com a dieta solicitada, não atender aos pedidos de fazer uma atividade física regular, entre outras demandas, nenhum remédio será eficaz sozinho, nenhum exame, por mais aprimorado que seja, será capaz de impedir a progressão de patologias crônicas e degenerativas, presentes com mais freqüência em uma população que alcança alturas recordes de longevidade.

Faz-se vital pensar em soluções com esse grau de resolutividade, sob pena de vermos nossos recursos se esvaírem em pouco tempo e a saúde ser apenas uma meta constitucional, sem a menor possibilidade de ser alcançada.

 
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