23 maio 2011

Como tratar a constipação de bebês em 9 passos

Muitos bebês recém-nascidos têm sua primeira evacuação 24 horas depois do nascimento. Mas os bebês que sofrem de constipação têm problemas com isto, ou evacuando com frequência insuficiente, ou por terem evacuações secas, duras, difíceis de eliminar. Muitos pais, quando têm que cuidar de uma criança que está chorando, e obviamente está desconfortável, acham que seu filho está com cólica. Mas, enquanto a cólica é uma condição comum, temporária, uma constipação grave pode ser perigosa para seu filho. É claro que, se o que seu filho tem é mesmo cólica, você certamente vai querer ter a sua cópia do e-book How to Survive and Thrive When Your Baby is Colicky. Este guia, para ter sempre à mão, contém uma imensa quantidade de estratégias para lidar com o problema, e idéias ótimas para os novos papais.

Crianças constipadas podem fazer muita força quando precisam evacuar, erguendo as pernas e resmungando, além de ficarem com o rosto vermelho do esforço. Pior, a eliminação de fezes duras pode causar um rasgo na parede retal, o qual poderá sangrar. Todos estes sintomas podem ser muito desconfortáveis para o bebê, e uma preocupação para você. Se o seu recém-nascido está constipado, eis algumas soluções para a constipação:

  1. Compreenda que durante os primeiros dias de vida seu bebê vai eliminar mecônio, que é uma substância verde escuro ou preta. Até o terceiro dia deverá começar a evacuação normal. Se as fezes do seu bebê não estiverem regulares, ou se ele ou ela ainda está eliminando mecônio, este poder ser um sinal de que talvez seu bebê não está recebendo alimento suficiente.
  2. Considere se você recentemente mudou de leite materno para leite industrializado. Esta também poderia ser a origem do problema.
  3. Se você alimenta seu bebê com mamadeira, experimente diferentes produtos para encontrar o que faz a sua digestão funcionar melhor.
  4. Mude os horários de alimentação, para dar ao bebê quantidades menores do produto para alimentação infantil, distribuídas em porções mais frequentes ao longo do dia. Isto permitirá ao organismo uma melhor digestão. Esta é uma solução comum para a constipação de bebês.
  5. Para os bebês que estão recebendo leite industrializado, tente adicionar uma mamadeira de água por dia para ver se isso ajuda, porque acrescenta mais fluido para o intestino.
  6. Para os bebês que estão recebendo leite industrializado, se você sentir que o ferro na fórmula está contribuindo para a constipação, fale com o pediatra sobre os prós e os contras de mudar para uma versão com menor quantidade de ferro, por um mês ou dois, e veja se isso ajuda. (Veja nota de precaução)
  7. Banhe seu bebê recém-nascido em uma banheirinha ou pia com água acima do nível do estômago. Enquanto seu bebê está relaxado, tente massagear o seu estômago e ver se isso estimula uma evacuação. Preste atenção! Não se surpreenda se o bebê evacuar na banheira. Esta ação frequentemente auxilia nos cuidados da constipação de recém-nascidos.
  8. Pergunte ao seu pediatra se é seguro para o seu bebê dar algum apoio suplementar. Alguns bebês respondem bem a supositórios de glicerina, glicerina líquida ou óleo de linho. Com o ok do seu pediatra, você pode misturar uma colher de chá de óleo de linho ao leite da mamadeira, ou insira um supositório quando o bebê mostrar sinais de estar precisando evacuar.
  9. Quando você introduzir alimentos na dieta do seu bebê, comece com opções como pêras amassadas e ameixas secas, que são ricas em fibra. Em vez de tentar cereal de arroz, opte por cereal de cevada, que não será tão constipante.
Precaução:

Estudos recentes mostraram que leites infantis enriquecidos com ferro não contribuem para a constipação da maioria dos bebês. Receber ferro suficiente é crucial no desenvolvimento do bebê, para prevenir anemia. Então, nunca mude para um produto com quantidades menores de ferro sem o consentimento de seu pediatra.

Dicas rápidas:
Se seu bebê está constipado, assegure-se de monitorar o quanto você o está alimentando, e quantas fraldas molhadas ou sujas a criança tem por dia. Estas são informações importantes para seu pediatra.

Artigo original em: http://www.comofazertudo.com.br/sa%C3%BAde-e-boa-forma/como-tratar-rapidamente-constipa%C3%A7%C3%A3o-de-beb%C3%AAs-9-solu%C3%A7%C3%B5es

22 maio 2011

Médicos pedem "morte" de Ronald McDonald

Em carta publicada nos principais jornais dos EUA, os manifestantes ainda exigem que a rede de fast food pare de promover produtos entre crianças

Nos Estados Unidos, centenas de médicos se uniram para tentar forçar o McDonald's a abandonar seu conhecido mascote, o Ronald McDonald. Em carta publicada nos principais jornais do país, os manifestantes ainda exigem que a rede de fast food pare de promover produtos entre crianças.

A divulgação do manifesto veio para coincidir com a reunião anual de diretores da companhia, que acontece em Chicago nesta quinta-feira, 19. O encontro também foi alvo de um grupo de religiosas, que pediram à rede que falasse publicamente acerca das "preocupações da opinião pública a respeito da relação entre fast food e obesidade infantil".

Já os médicos não querem apenas saber o ponto de vista do McDonald's, mas que o "McLanche Feliz" não seja mais acompanhado de brindes direcionados às crianças. A campanha vem sendo conduzida pela Corporação de Responsabilidade Internacional (Corporate Accountability International).

Em comunicado, a companhia defendeu tanto o palhaço mascote quando sua política de publicidade. "Como o rosto da Ronald McDonald House Charities (braço encarregado das atividades de caridade do grupo), Ronald é um embaixador a serviço do bem, que dá mensagens importantes às crianças sobre segurança, alfabetização e um estilo de vida ativo e equilibrado", afirma.

"Servimos alimentos de alta qualidade e nossos 'McLanches Felizes' propõem opções e variedade nas porções adaptadas às crianças."

O Brasil discute

Por aqui a publicidade dirigida às crianças também causa bastante polêmica, o que motivou um seminário, ocorrido na última terça-feira, 17, em que a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados debateu o Projeto de Lei nº 5.921/2001, que propõe alguma regulamentação nesse sentido.

Pesquisas internacionais apontam para a hipervulnerabilidade das crianças frente às relações de consumo, o que fez com que outros países criassem regras e limitações para mensagens comerciais dirigidas ao público infantil, a exemplo da Suécia, Inglaterra e Canadá.

Além do Instituto Alana, representantes do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC/MJ), do Conselho Federal de Psicologia, do Idec, da ANDI, do Conar, da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap) e da Associação Brasileira das Empresas de Rádio e Televisão (Abert) também participaram do evento.

Com informações da agência AFP

17 maio 2011

Modernizando a Gestão Hospitalar


Muito vem se falando da informatização dos hospitais entretanto, muito pouco se discute sobre o que se está informatizando.

Na sua esmagadora maioria, os hospitais no Brasil tem um modelo de gestão, processos e organizacional muito antigos o que dificulta o processo evolutivo do mesmo enquanto organização e no que se refere a sua capacidade de resposta sob o ponto de vista assistencial.

À luz de modelos que estão pelo menos dez anos à frente do Brasil como, por exemplo, a Espanha, mais notoriamente a região da Catalúnia, percebemos o quanto ainda se pode avançar neste sentido, com resultados concretos muito relevantes.

E estes resultados se estendem também ao interno destas organizações facilitando enormemente o trabalho das equipes, melhorando a comunicação, otimizando os recursos internos o que se traduz em melhor qualidade de atendimento.

Metodologias tais como Gestão Clínica e Direção por Objetivos (DPO) são elementos chave nesta direção.

Neste texto, gostaria de falar sobre a DPO que já vem sendo implantada em alguns hospitais no Brasil, com resultados surpreendentes. Não tenho a pretensão de expandir em poucas linhas um assunto tão vasto e importante mas, sim, dar uma visão geral do assunto.

Tudo começa com a necessidade de se estabelecer objetivos para a unidade hospitalar, seja público ou privada, a partir de um planejamento de oferta e demanda de serviços devidamente contextualizado em determinada rede de saúde.

Colocado desta maneira, nada poderia ser mais óbvio porém, poucas administrações tem clareza destes objetivos que devem ir desde qualidade e produção até de gestão de recursos e satisfação dos funcionários.

Uma vez tendo estes objetivos claramente identificados, é fundamental que todo o hospital trabalhe nesta direção e, é neste ponto que vem a grande questão de como permear estes objetivos nos vários níveis da organização.

É onde entra a DPO cuja abordagem inteligente ajuda a organização a priorizar e concentrar os esforços numa direção comum, distribuindo de maneira lógica e factível os objetivos de cada área.

Sempre considerando as dificuldades e necessidades de cada equipe, estes objetivos devem se transformar em planos concretos, obedecendo as prioridades determinadas e apontando claramente o que estas iniciativas demandam tanto das pessoas, como de apoio da própria direção do hospital.

Calcado nestes planos, com recursos e prazos pactuados com as diferentes equipes, se inicia um processo de acompanhamento onde a identificação de gaps, inclusive de capacitação dos profissionais, é que permite promover os devidos ajustes.

Este processo acaba tendo um impacto muito positivo no desenvolvimento institucional do hospital, envolvendo e motivando os profissionais envolvidos.

A cada passo são identificadas necessidades específicas que são endereçadas ou que até levam a uma revisão nos objetivos, sempre buscando a melhoria mas, baseada na factibilidade dos mesmos.

Ao longo do tempo, não apenas as metas globais são atingidas como se tem um impacto organizacional muito positivo, com equipes mais coesas, treinadas e certas de estarem caminhando numa direção comum.

E outro benefício colateral é que, ao invés de se tentar informatizar o caos de processos que um hospital pode estar mergulhado, se tem um processo mais claro e ordenado de implantação, mitigando drasticamente os problemas de adoção de Sistemas de Informação e diminuindo a resistência dos profissionais ao uso de ferramentas de TI no âmbito assistencial .

Desta maneira, se pode atingir o verdadeiro objetivo de qualquer processo de informatização, a melhoria da organização... Não em um conjunto de slides mas, sim, na vida real!

Fonte: http://www.saudebusinessweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=150

06 maio 2011

Baixo nível de vitamina D associado à anemia

05 de maio de 2011 (Bibliomed). Crianças com baixos níveis de vitamina D têm maiores chances de desenvolver anemia, diz estudo do The Johns Hopkins Children's Center. Especialistas analisaram a relação da deficiência de vitamina D com a hemoglobina, e descobriram que as hemácias de crianças com carência dessa vitamina transportam pouco oxigênio.

Foram analisadas amostras de sangue de mais de 9.400 crianças com idades entre 2 e 18 anos, e constatou-se que aquelas com níveis abaixo de 20 nanogramas por mililitro de sangue tinham um risco 50% mais elevado para a anemia do que as crianças com níveis de 20 ng / ml e acima. Para cada 1ng/ml aumentado de vitamina D, o risco de anemia caiu 3%.

Os resultados foram apresentados na reunião anual da Pediatric Academic Societies, e indicaram que apenas 1% das crianças brancas apresentava anemia, em comparação com 9% das crianças negras. Já era de conhecimento da sociedade científica que os casos de anemia eram mais comuns entre crianças negras, mas os motivos ainda não eram conhecidos. Acredita-se que a deficiência de vitamina D possa ser uma das razões.

"A diferença marcante entre crianças brancas e negras nos níveis de vitamina D e de hemoglobina nos dá uma pista interessante que certamente exige um estudo mais aprofundado", afirma Meredith Atkinson, autor da pesquisa.

Fonte: UPI, 4 de maio de 2011

Colaboradores x Sabotadores

uma reflexão sobre o ambiente profissional da saúde

Enquanto o sonho de todo gestor é ter colaboradores em sua equipe, na maioria das vezes: nem colaboradores e muito menos equipe. A vida nas empresas, sejam elas micro, pequenas ou grandes, é repleta de relações que nem sempre estão de acordo com os objetivos e metas traçadas pela instituição. Fatores pessoais, ambientais e culturais costumam impactar de maneira decisiva no desempenho dos trabalhadores.

O ambiente profissional da saúde mostra-se caótico em sua origem e nas suas demandas socioculturais, desde a necessidade de sustentar aos seus clientes potenciais uma máscara de sacerdócio, até as importantes diferenças de formação entre seus prestadores diretos. A saúde brasileira admite que coexistam sob um mesmo contexto “cuidadores”, “agentes de saúde”, auxiliares, técnicos e profissionais com curso superior em diversas castas, dos recém-formados até os doutores de fato, em inúmeras profissões que deveriam ser complementares entre si, mas que se mostram competitivas por espaços mal definidos e instâncias que beiram o belicoso.

Como motivar e recrutar esforços de toda essa gama de pessoas e seus próprios interesses em torno de um objetivo maior? Claro que não há uma prescrição óbvia e muito menos uma solução universal que possa ser aplicada a todas as organizações que atuam no setor saúde, pois, não bastasse a complexidade de seus atores, também tem ela (a saúde) sua própria estrutura montada sobre pilares de múltiplos interesses, cujas vontades muitas vezes são conflitantes ou manipuladas por grupos de explícito poder e reconhecida parcialidade.

Um espaço desordenado por natureza é muito mais que um desafio, trata-se de verdadeiro exercício de paciência e atenção. Entender as necessidades dos diferentes intérpretes desse ambiente é o início do processo, mas cabe ao gestor pensar no modelo de liderança a ser empregado em suas várias etapas de contato com o cliente, visto que as necessidades desse último são delicadas e entremeadas de forte fator emocional. Um cliente adoecido, ou em vias de adoecer, quer atenção, rapidez, atenção novamente, confiabilidade e resultados acima da média de quaisquer atos de consumo em outras áreas de sua convivência. Trata-se da vida das pessoas e não de bens ou serviços que permitem admitir maior variabilidade em suas soluções e resultados.

Cabe ao gestor definir sua estratégia e, fundamentalmente, comunicá-la aos seus públicos de relacionamento (interno e externo). Táticas compartilhadas mostram-se mais eficazes do que aquelas impostas através de decretos e castigos. Assumir parte da responsabilidade pelos resultados é o grande diferencial no desempenho dos trabalhadores na saúde. Não bastam conhecimentos técnicos compartimentalizados e estanques, é preciso uma coalizão de interesses, em prol da empresa, do cliente e dos resultados profissionais e sociais resultantes.

Um gestor que se preze quer Resultados, isso mesmo, resultados com “R” maiúsculo, mas cabe a ele (e mais ninguém) estabelecer as regras de fato do jogo, montar o time e apostar nele, acreditar nele. Não existe possibilidade de meio termo e meias-conversas, não há espaço para parcialidade no trato com sua equipe e todos devem entender o início, o meio e o fim do processo. Os mais fracos devem ser amparados e os mais afoitos devem ser sutilmente brecados, para que o deslocamento do todo se mostre coeso e forte. Não cabem derrotados ou vencedores em um time, ou todos perdem ou todos ganham.

Aprender a superar diferenças e conseguir comunicar os verdadeiros objetivos comuns, mesmo em detrimento aos interesses pessoais é o que faz um líder ter em sua equipe somente colaboradores, porém o inverso (e mais comum) é valorizar uns, disseminar desconfiança, distribuir castigos e impor decisões de cima para baixo e vai se alcançar o ápice da sabotagem. Não falo em atitudes intencionais, maldade pela maldade, mas isso é só questão de tempo se o chefe continuar cego e insensível.

A escolha é sua: o time vai atuar unido, acredite: colaborando ou sabotando.

 
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